Imagem mostrando máquinas modernas da Quarta Revolução Industrial que chegou.
A Quarta Revolução Industrial chegou, e você não passará imune a ela. As máquinas são nossas ferramentas, mas pode chegar o momento em que não seremos mais capazes de controlá-las Cezar Taurion* 26 de Janeiro de 2016

A primeira Revolução Industrial foi marcada pela máquina a vapor, a segunda Revolução Industrial foi a era dos motores, a terceira Revolução foi identificada pela computação e agora a quarta Revolução Industrial que associa tecnologia e os mundos físico, digital e biológico.

O presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, diz que a quarta Revolução Industrial, também chamada de Industria 4.0, está sob nosso controle e faz a fusão de mudanças socioeconômicas e demográficas, terá impactos nos modelos e formas de fazer negócios e no mercado de trabalho. Esta revolução afetará exponencialmente todos os setores da economia e todas as regiões do mundo. As novas formas de colaboração e governança, acompanhadas por uma narrativa positiva e compartilhada, podem dar forma à quarta Revolução Industrial para o benefício de todos.

Cezar Taurion,  CEO da Litteris Consulting, afirma que é inevitável que a Quarta Revolução Industrial chegue ao Brasil também. Esta revolução vai demandar um novo currículo educacional, que abandone a memorização de fatos e fórmulas para focar mais em criatividade e comunicação, coisas que as universidades brasileiras, em sua grande maioria, não estimulam.

Recomendo a leitura do livro “The Future of the Professions” que aborda discussões muito interessantes sobre o tema. Para os autores, profissionais como advogados, médicos e contadores acreditam na excepcionalidade humana. Muitos até admitem que seu conhecimento especifico, adquirido a duras penas, será igualado, em um futuro próximo, pelas máquinas. A verdade é que a maioria dos trabalhos profissionais pode ser desdobrada em conjuntos de tarefas distintas. Depois que são desmembrados, resta pouco o que não possa ser feito pelas máquinas.

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